Uma papoula
Delicada e sozinha, em meio a multidão
Espera, fria, o momento de se mostrar
Tão pura e inocente, alucina quem ousar senti-la
Sua vida é curta e incerta, se entrega a uma chance
Pétalas delicadas, veneno mortal
Vida em cores, vícios e virtudes
Ingênua, não sabe o que traz com ela
Tão nova, tão linda, tão poderosa
Não sabe como se mantém firme
Não tem onde se espelhar
Só tem a ela mesma
Tão sozinha, tão frágil
Jovem, cheia de brilho, cheia de cor
Delicada, tão suave, tão alegre
Mas tão longe de mim, tão longe
Uma velha arvore em chama
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
A Papoula
Enviado por: Mateus C.A no dia 1/02/2008
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