quinta-feira, 12 de junho de 2008

Coruja

Um som horrível nesta noite
fria e escura na solidão que escolhi
Um grito de guerra nos cantos sombrios
Um chamado que me sinto obrigado a atender

O canto da coruja entra luzes amarelas
Nesta noite tão triste e dolorosa
O canto que não é canto, é grito
Onde ninguém vê, passa despercebido

O grito de quem canta com os olhos tudo vê
Os olhos de quem grita vê mais que a gente vê
O chamado de quem vê, não é um chamado
É a vontade de ir ver, o que quem grita vê

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